O Azeite
Os Gregos e os Romanos eram entusiastas do azeite como alimento e também no uso medicinal, na higiene e na beleza. Os benefícios a saúde, associados por séculos á sabedoria popular, tem sido comprovados por pesquisas científicas recentes que comprovam estatisticamente os benefícios à saúde quando há o consumo de azeite de qualidade.
Por uma série de fatores o consumo de azeite tem crescido em todo o mundo. Em primeiro lugar as pesquisas científicas comprovam os benefícios. Com isso há mais interesse da população. Os produtores se animam a produzir. A maior produção torna o produto mais acessível e com melhor qualidade. A globalização leva o produto a todos os cantos. O maior consumo atrai novas fronteiras de produção.
Ou seja, nos últimos anos o azeite foi alvo de um ciclo positivo de aumento de produção e consumo. que não parece esfriar, considerando que a China por exemplo está apenas na fase inicial de interesse como produtor e como consumidor.
Produção
De acordo com dados da produção de 2014 (COI ver tabela) a região do mediterrâneo concentra 95% da produção mundial de azeite, sendo que a comunidade Européia responde por cerca de 75% e a Espanha a maior produtora mundial responde com cerca de 50%, seguida de longe pela Itália com 14%.
Produtores fora da região começam a marcar presença como Estados Unidos, Chile e Austrália.
Consumo
De acordo com os mesmos dados estatísticos do COI as regiões produtoras são também a de maior consumo. As exceções são os Estados Unidos, Brasil, Austrália e Japão que pouco ou nada produzem e possuem um consumo relevante. No lado dos produtores a Tunísia é um dos poucos países aonde a produção é muito maior do que o consumo.
Exportação e Importação
Ainda na mesma tabela podemos perceber que alguns países importam e exportam azeite. Isso ocorre por que os produtores buscam vender o azeite de qualidade a outros países, importando azeite de qualidade inferior para seu consumo interno. Novamente a Tunísia é uma exceção, pois não há registro de importação.

