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      Embora a Oliveira já esteja no Brasil há muitos séculos, o plantio intensivo e seu uso comercial, para azeitonas, azeite e derivados só aconteceu na ultima década.

      No início da colonização do Brasil o uso comercial da Oliveira foi até proibido, para não concorrer com a produção de Portugal.As poucas árvores existentes estavam em locais aonde a planta não se aclimatou e oliveira nunca foi produtiva no Brasil.

       

      Só em 2002, a olivicultura voltou a ser discutida a sério, no 4º Fórum de Fruticultura da Metade Sul, em Santana do Livramento com uma palestra de um técnico do viveiro Agromillora. Aluns poucos interessados procuraram o governo do Rio Grande do Sul para apoio e financiamento. Em 2005, foram liberados ouve a primeira liberação de recursos  pela Secretaria da Agricultura, que foram utilizados para a aquisição de mudas fornecidas por um viveiro espanhol, iniciando plantios, nesta nova fase da olivicultura gaúcha.


      Na época não havia nada de pesquisa atualizada no Brasil e as

      recomendações do pacote tecnológico espanhol apresentaram alguns inconvenientes

      devido às diferenças de clima e solo para as condições mediterrâneas.

      A partir daí, a Emater e a Embrapa começaram a capacitar pesquisadores, ao mesmo tempo produtores começaram a plantar oliveiras. A Secretaria da Agricultura, criou em 2008, o “Grupo Técnico –Pesquisa e Extensão em Olivicultura” composto por pesquisadores e extensionistas

      para elaborar avaliar e sugerir recomendações aos produtores.

      A partir de 2010, começaram os resultados positivos em vários pomares o que foi trazendo mais incentivo e novos plantios.

      Em 2012 foi realizada a 1ª Abertura Oficial da Colheita da Oliva e criada a Câmara Setorial da Olivicultura.

       

      Além do sul de Porto alegre, a Serra da Mantiqueira , no sul de Minas e norte de São Paulo, tem sido um outro polo de pesquisa e produção.

       

      Universidades no sul e de minas e em Pelotas passaram a ter as primeiras pesquisas avançadas com mestrados e doutorados no tema. Apesar do avanço que vem ocorrendo, a área plantada e a produção ainda é insignificante para    a demanda existente no mercado brasileiro.

       

      Chegou-se no inicio de 2016 a uma área de cerca de 1.700 hectares plantados, por aproximadamente 150 produtores, especialmente em municípios da Metade Sul.

      Destacam-se Caçapava do Sul, Pinheiro Machado, Cachoeira do Sul, Santana do Livramento, Canguçu, Dom Pedrito, Candiota, Jaguarão, Bagé, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Piratini, São Sepé, Barra do Ribeiro, entre outros. A maioria dos olivais, estão em fase de formação das plantas.

       

      A fase ainda é de aprendizado, tanto na pesquisa  como na produção. A escolha de variedades, a aclimatação, o manejo  e o processo de  produção no lagar ainda são um grande laboratório, que exige a integração entre a pesquisa e a produção. Muitos produtores já estabelecidos sofrem com quebras de safra, por problemas de colima ou manejo Apesar do maior interesse da pesquisadores e produtores e de incentivos de órgãos oficiais a produção de azeite no Brasil está estacionada há 3 anos em menos de 30 toneladas.  Um volume fácil de ser obtido por um único produtor de porte médio na região do mediterrâneo. Um volume insignificante quando comparado aos grandes engarrafadores  que exportam para o Brasil

       


      A perspectiva mostra que o RS é o estado brasileiro com maior potencial de
      expansão do cultivo da oliveira e, consequentemente, da produção de azeite e de
      azeitonas em conserva. Várias regiões do RS reúnem excelentes condições de clima e solos para projetos de novos olivais. Prova disto é o trabalho de diversos empresários
      rurais gaúchos atraídos condições, que já estão colhendo frutos e fabricando azeites de excelente qualidade.


      Com o objetivo de fomentar, apoiar os produtores e consolidar a olivicultura, a
      Secretaria da Agricultura estabelece parcerias com órgãos federais As ações previstas estão baseadas nos seguintes Subprogramas:
      1. DEFESA SANITARIA E PRODUÇÃO DE MUDAS DE QUALIDADE
      2. AUMENTO DA PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS OLIVAIS – ASSISTÊNCIA
      TÉCNICA E PESQUISA.
      3. INDUSTRIALIZAÇÃO DE AZEITES E CONSERVAS
      4. CRÉDITO – LINHAS DE FINANCIAMENTOS

       

      Tendo como meta consolidar o cultivo de olivas no Rio Grande do Sul, foi lançado No dia 29/07/2015 o Programa Estadual de Desenvolvimento da Olivicultura – Pró-Oliva, em Porto Alegre. O Programa, que tem apoio da Emater/RS-Ascar, Mapa, Embrapa e prefeituras, visa a expansão e consolidação da olivicultura no Estado, proporcionando suporte em defesa sanitária, pesquisa e assistência técnica, crédito e industrialização.  Em abril de 2016 o Pró-oliva organizou um evento com 13 marcas de 10 municípios, sendo que duas marcas eram recém lançadas.

       

      Por serem praticamente artesanais, com processos de cultivo e produção que exigem atenção,  as marcas atuais estão voltadas para azeite de qualidade e por isso possuem preço elevado em relação ás marcas importadas de grandes engarrafadores. Os preços se situam na faixa de azeites dos Goumet importados, que chegam a custar aproximadamente R$ 150,00 o litro.

       

      Um problema que eleva o custo é o investimento necessário em lagares e engarrafadoras. Atualmente cada produtor necessita investir em todo o ciclo ou depender de concorrentes para realizar o esmagamento e envase. Não há , até agora, lagares autônomos que façam a prestação de serviço  moagem e engarrafamento. Mesmo que surjam, o engarrafamento necessita ser imediatamente após a colheita e por isso necessitam estar próximos da produção.

       

      Estima-se que hoje hajam 150 produtores investindo em olivais em toda a região do Rio Grande do Sul. As 13 marcas citadas no evento de 2016 estão em um triangulo entre Pelotas, Santa Maria e Santana do Livramento com 250 quilômetros de raio. Com o tempo espera-se a  ampliação da área cultivada e o surgimento de investidores investindo na produção de maiores  volumes. Seja em produção isolada ou em forma de cooperativas, que atualmente ainda não existem.

       

      Com maior volume será natural a segmentação de mercado. Alguns produtores buscarão um processo mais industrial com  maior volume e preço mais baixo. Outros permanecerão no segmento artesanal, com volumes, melhor qualidade e preços mais elevados.

       

      Edição: Jorge Cordeiro Duarte
      Fonte: http://www.agricultura.rs.gov.br/conteudo/7432/?Pr%C3%B3-Oliva

      O Roteiro dos Olivais no Rio Grande do Sul

      Mapa dos olivais no Rio Grande do Sul

      Lançamento do Pró-oliva - 2015 -  Rio Grande do Sul

      Evento Pró-oliva  - Salão do Azeite - Bento Gonçalves - Rio Grande do Sul - 2016

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